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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto: Poetry Foundation

 

COUNTEE CULLEN

( U. S. A. )

Countee Cullen (nascido Countee LeRoy Porter ; 30 de maio de 1903 - 9 de janeiro de 1946) foi um poeta, romancista, escritor infantil e dramaturgo americano, particularmente conhecido durante o Renascimento do Harlem .

 

O escritor americano Alain Locke ajudou Cullen a aceitar sua sexualidade. Locke queria apresentar uma nova geração de escritores afro-americanos, como Countee Cullen, ao público leitor. (...)

Biografia completa: ver na Wikipedia.

 

TEXTS IN ENGLISH – TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

MARQUES, Oswaldino.  Videntes e sonâmbulos: coletânea de poemas norte-americanos.   Rio de Janeiro: Serviço de Documentação, Ministério da Educação e Cultura, 1955;  300 p.
                                                    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

INCIDENT

Once Riding in old Baltimore
Heart- filled, head-filled with glee,
I saw Baltimorean
Keep looking straight at me.

Now I was eight and very small,
And he was no whit bigger,
And so I smiled and called me, "Nigger."

I saw the whole of Baltimore
From May until December:
Of all the things that happened there
That´s all that I remember.

 

A BROWN GIRL DEAD

With two white roses on her breasts,
White candles at head and feet,
Dark Madonna of the grave she rests;
Lord Death has found her sweet.

Her mother pawned her wedding ring
To lay her out in white;
She´d so proud she´d dance and sing
To see herself tonight.


A LADY I KNOW


She thinks that even up in heaven
Her class lies late and snores,
While poor black cherubs rise at seven
To do celestial chores.


TEXTO EM PORTUGUÊS

INCIDENTE EM BALTIMORE

Uma vez andando em Baltimore
Com o coração cheio, o coração cheio de alegria,
Eu vi um menino baltimoreano
Olhando fixo para mim.

Eu era pequeno, tinha oito anos
E ele era pequeno como eu;
Por isso eu sorri, mas ele pôs a língua
E disse apenas: — Negro.

Eu vi toda a cidade de Baltimore,
Desde maio até dezembro;
Mas de todas as coisas que ali aconteceram
É só do que eu me lembro.

                 Trad. de Ribeiro Couto

UMA NEGRINHA MORTA

Com duas rosas brancas sobre o seio,
E velas brancas à sua cabeceira e a seus pés,
Negra Madona do túmulo, ela descansa;
Senhora Morta achou-a linda.

Sua mãe empenhou o anel de casamento
Para arranjá-la assim, toda de branco;
Ela ficaria vaidosa e haveria de dançar e cantar
Se pudesse ver-se, esta noite...


                  Trad. de Guilherme de Almeida

                             

PARA UMA SENHORA BRANCA

Ela chega a pensar que, lá no céu,
A gente de sua classe deita-se tarde e ronca,
Enquanto os pobre querubins negrinho levantam-se
[ às sete
Para fazer todos os serviços domésticos celestiais...

                                               Trad. de Guilherme de Almeida


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Página publicada em junho de 2027

 

 

 
 
 
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